Permitam-me que me apresente… Chamam-me Gisela. Sou Brasileira de nascença, Portuguesa e algumas outras de pertença. Sou aquilo que faço. E tenho a felicidade de fazer o que amo todos os dias. Bem, na verdade, nem tudo cabe num dia só, mas entendeste a mensagem.
Costumo ser simpática e gentil, se não estiver a ser, há pouco que não se resolva com uma boa refeição. Quando o assunto é comigo mesma, haja terrapia e doses de Clarice Lispector.
No fundo, sinto-me uma perfeccionista em desconstrução e vivo de encontros e desencontros com o poder das palavras. A propósito, irrito-me quando me dizem o que preciso ou o que tenho que fazer. Talvez por isso o valor-chave que rege os meus dias e o meu servir seja mesmo a autonomia.
Sonho com um mundo mais harmonioso e pleno, onde cada pessoa expressa a sua essência em consciência e onde cada um reconhece e vê reconhecido o seu valor. Acredito numa vida próspera e feliz para todos, e acredito ainda mais na beleza em desfrutar do processo desta busca…
A maternidade foi um grande ponto de viragem. Ampliou o meu sentido de responsabilidade e trouxe uma urgência em participar ativamente na construção de um futuro mais íntegro e sustentável. O que levou-me, sobretudo, ao trabalho que realizo e à vida que levo, hoje, numa aldeia em Trás-os-Montes. mas esse é um tema para o Medium.
O meu caminho na área da comunicação começou há mais tempo do que me lembro… é a minha sina… Hoje, gosto de dizer que sou uma profissional de comunicação multipotencial e que distingo-me pelo meu olhar estratégico e abordagem holística. Atuo com a intuição e o coração, cada vez mais.
Não me revejo fazendo uma coisa só. E enquanto estiver a evoluir e a caminhar ao lado de pessoas incríveis, estarei satisfeita. Escolhi estar assim, há pelo menos 10 anos… Abraçando projetos e pessoas com um propósito comum. Juntos/as co-criamos, geramos valor e aumentamos o impacto social positivo, enquanto celebramos conquistas, superamos desafios e nutrimos amizades.
Atualmente dedico-me especialmente à consultoria e formação para o desenvolvimento e comunicação de marcas pessoais e à comunicação da Inteligência Local – Associação para a Regeneração, Desenvolvimento e Governança das Economias Locais. Volta e meia sou chamada para doula e editora de livros autopublicados. Por ora, também ando a tentar esticar os dias para voltar e terminar o mestrado e fazer valer a investigação académica no Centro de Estudos Interculturais – CEI, ISCAP-P.PORTO, afinal, um pouco de indústrias criativas e arte urbana também eleva o dia.
Mas como cheguei até aqui? Apesar de poder parecer, não tem sido um caminho linear e as escolhas são por muitos, ainda pouco compreendidas. Comprometermo-nos com o que acreditamos, nem sempre é um percurso óbvio aos olhos do outro. É uma jornada que envolve experimentação, construção de novos caminhos, por vezes, não convencionais… O que nem sempre é fácil, mas convenhamos, se fosse fácil, não tinha graça.
De forma profissional, queria ter ido pelo rumo da diplomacia. ah…! A adoração pela negociação internacional. Ainda tive um pé nesse caminho, mas era verde demais… Formei-me, então, em tradução. Como trabalhadora autónoma, comecei oficialmente por aí, mas logo transitei para a revisão e edição de livros e textos não-ficção, enquanto aprendia um valente quê de estrutura e organização com a melhor. Quando decidi posicionar-me de forma mais séria como revisora e editora, isto é, transformar o freelancer despreocupado num negócio, construir meu site e minha presença digital, meu mundo virou ao contrário, pois me apaixonei perdidamente pela comunicação digital e pela alma vibrante do branding!
No final das contas, mudam-se os nomes e formatos, mas o propósito e a lógica são os mesmos. E foi assim que evolui para a comunicação digital integral de marcas pessoais e de impacto, com uma missão de contribuir ativamente para os seus resultados traduzindo-as para o mundo, na sua beleza e complexidade.
Chegaste até aqui. Coragem! Talvez tenhas sido iniciado/a numa página “sobre” longa e fora do habitual. Espero que te tenha inspirado pelo menos a contar(-me) também um fragmento da tua história.
E, claro, agora sim, como habitual, se sentires com o meu tom e bagagem que posso ser a pessoa que procuras para ajudar-te a trazer ao mundo os teus projetos de alma e a ampliar a tua voz através da tua marca pessoal… Escreve-me. Por email costumo ser rápida.
Até breve!